sábado, 30 de abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

















Impressione-se

O fotógrafo britânico Carl Warner criou uma série de fotografias utilizando apenas alimentos para formar cenários.
As chamadas "foodscapes" (união das palavras food - alimentos - e landscape - paisagem) mostram cavernas submarinas, florestas, praias ao pôr do sol e até cachoeiras, usando frutas, legumes, queijos, frios e massas, entre outros.
Nesta floresta, as árvores são feitas de brócolis, com ervilhas penduradas e as estradas são pavimentadas com cominho. O grama-do é feito de ervas e as montanhas de pão. Nuvens de couve-flor adornam o céu.

O fotógrafo conta que já é conhecido na vizinhança de sua casa, em Kent, na Inglaterra, por passar horas na quitanda procurando o melhor brócolis ou a melhor pimenta para "compor" seus cenários.

Para ganhar em profundidade, as fotos são tiradas sobre mesas de 1,2 metro por 2,4 metros. Além disso, elas são registradas em "camadas", para evitar que os alimentos murchem antes do fim da foto.

Os ingredientes comestíveis nesta cena rural de inspiração italiana incluem um carrinho feito de fatias de lasanha, campos de macarrão, e nuvens de mozzarella. Árvores de pimentão, salsa e manjericão completam o cenário, ao fundo, um vilarejo de queijo.


"Eu gosto do modo como os pequenos aspectos da natureza se parecem com os grandes", diz Carl Warner. Na cozinha de inspiração italiana, muitos tomates e azeitonas.

Ele confessa que, até agora, ainda não conseguiu convencer os quatro filhos a comer mais verduras.

"Pelo menos não posso dizer que eles brincam mais com a comida do que eu", afirma o fotógrafo.

Esta caverna é feita com frutos do mar. As "rochas" são feitas de pão, mas, no fundo do mar, elas são de couve-flor. Para dar a sensação tridimensional às fotos, cada cenário é composto em uma mesa de cerca de 1,2 metros por 2,4 metros.
Arroz, coco, grãos diversos e um céu de folha de repolho roxo compõem esta “paisagem” bucólica.
Árvores de folhas de couve, rochas de batata doce, desfiladeiro de pão e céu de repolho roxo.
O mar vermelho desta praia, ao "pôr do sol", é feito de fatias de salmão. Batatas e pão formam as rochas. Um barquinho feito de ervilhas completa o cenário.
Shitake, gergelim e outros grãos.
O arco íris ficou perfeito por trás da floresta de verduras e batatas.
Casas de queijo, toldos e cestos de macarrão, grãos, legumes e verduras formam esta ruela.
Culinária italiana com muitas verduras e macarrão. Casas de queijo.
A primeira vista, não se percebe que as montanhas são de pão....
A criatividade é impressionante, balões de frutas e legumes, árvores de brócolis, rochas de batatas, lavouras de espiga de milho e pepino, cidade de queijo, torre de cenoura e por aí vai.....
Nesta cena alpina, biscoitos do tipo grissini e presunto de Parma se transformam num carrinho que será puxado pela estrada de salame ladeada por árvores de bacon.
Nesta paisagem, os principais componentes são:

Presunto – céu, montanhas, cachoeira e rio;

Pão – rochas;

Biscoito grissini – casa e trapiche;

Salame - telhado

Nesta cena alpina, as estrelas são os frios. Biscoitos do tipo grissini e presunto de Parma se transformam no trenó puxado pelas montanhas de neve feitas de outros frios, como peru defumado e mortadela.
O presunto de Parma também se encontra nos "pinheiros".

As fotos deverão ser usadas por uma cadeia de supermercados britânica em uma campanha publicitária, e Warner também pensa em reuni-las em um livro para promover a alimentação saudável entre as crianças.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aprenda a tocar Violão com músicas Evangélicas - Método 100% Gospel

Aprenda a tocar Violão com músicas Evangélicas - Método 100% Gospel

Aos jovens(pare e reflita)


Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi à enfermeira Dane, minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais.
Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta. Meu pai é engenheiro eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa.
Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio.
Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana frequentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta em um famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco.
Aquela movimentação de gente trimaneira. Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam.
Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando voltei ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual.
No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino... Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram.
No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma, fazia carreirinha e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem, naquele dia.
Retornamos para casa mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não com partilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível.
Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra. O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida.
Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica aguentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família. Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.
OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis. Descreve a enfermeira Dane, que Patrícia veio a falecer 14 horas após terem escrito essa carta, de parada cardíaca respiratória em consequência da AIDS.